Crise energética: o que você precisa saber para evitar dor de cabeça

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A crise energética têm assombrado a vida do brasileiro, pois tem se tornado um problema recorrente, deixando de “cabelo em pé”, empresários e consumidores domésticos.

Levantamento feito com 572 empresários mostra receio com risco de racionamento e com aumento do custo da energia, afinal, no Brasil, mais de 90% da energia é produzida nas hidrelétricas, que dependem de água em níveis adequados em seus reservatórios para gerar energia.

A ausência de chuvas este ano, tem sido uma das maiores das últimas décadas, prejudicando a oferta de energia.

Entre medidas para enfrentar a crise energética, empresas apontam investimentos em eficiência energética, e os consumidores terão uma meta a cumprir: reduzir o consumo de energia em, no mínimo, 20%.

Mas, afinal, o que é uma crise energética?

Uma crise energética corresponde a um problema conjuntural causado por uma combinação de fatores de ordem natural e estrutural, que afetam a geração de energia elétrica.

Isso pode ocasionar a necessidade de racionamento, blecautes ou apagões, encarecimento das contas mensais, que, por sua vez, interferem diretamente nos preços de bens de consumo, e até mesmo originar ou aprofundar crises políticas.

Como a energia é gerada

Ao longo da História da Civilização, o homem sempre buscou formas de produzir e armazenar energia. Afinal, é graças a ela que é possível aquecer ambientes, cozinhar alimentos, fazer funcionar máquinas e criar mais conforto e até mais saúde.

Na busca por melhores formas de energia, aprendemos a utilizar o fogo, o petróleo, a força das águas, o vento, o sol, gases especiais e até o átomo

Vamos abrir um parêntese para conhecer os diferentes tipos de fontes de energia.

  • Renováveis– Têm capacidade de se regenerar em um tempo curto, tornando-se inesgotável. Ex: Biomassa (óleos/biodiesel a partir de cana-de-açúcar, mamona, girassol, entre outros).
  • Não Renováveis– Oriundas de matéria orgânica decomposta por milhões de anos, não havendo tempo hábil para serem formados para uso humano. Ex: Petróleo, gás natural e carvão.

Década de 1970: a tomada de consciência mundial

Desde 1973, quando ocorreram gradativos e ilimitados aumentos no preço do petróleo, formou-se um consenso global sobre a necessidade de produção de energia a partir de outras fontes.

Pioneiro na investigação e uso de combustíveis sustentáveis, o Brasil possui uma matriz energética diversificada, tendo quase metade dela proporcionada por fontes renováveis, como a hidrelétrica e biomassa (conhecida como biodiesel).

Há evidências científicas que concluem que o modelo energético baseado na utilização de combustíveis fósseis, originados a partir da decomposição de restos de seres vivos, além de finito, emite cada vez mais CO2 na atmosfera, alterando as condições climáticas do planeta.

Fontes renováveis de energia elétrica: por que investir nelas

Em todo o mundo, buscam-se alternativas para manter o abastecimento de energia, sem prejudicar o ambiente e nem depender de recursos combustíveis de outras nações, que poluam e que possam extinguir-se.

Vamos listar algumas possibilidades:

Energia solar – Excelente fonte de energia para países tropicais, como o Brasil, pois a radiação do sol costuma ser intensa durante boa parte do ano. Por ser considerada uma fonte de energia limpa, a energia solar é uma das

fontes alternativas mais promissoras para obtenção energética.

Energia oceânica – Também chamada energia das ondas, a energia oceânica é aquela que é obtida graças ao movimento gerado pelas marés. É uma energia renovável, com uma grande projeção do futuro, porque 70% do planeta é formado por água e, destes, 97% vem de mares e oceanos.

Energia eólicaA energia eólica é produzida através da conversão de correntes de energia renovável do vento, em outras formas de energia, usando as turbinas eólicas.

Biomassa – A biomassa corresponde a toda e qualquer matéria orgânica não fóssil. Assim, pode-se utilizar esse material para a queima e produção de energia, por isso ela é considerada uma fonte renovável. Sua importância está no aproveitamento de materiais que, em tese, seriam descartáveis, como restos agrícolas (principalmente o bagaço da cana-de-açúcar), e também na possibilidade de cultivo.

Energia geotérmica – Produzida pelo calor interno da Terra. Onde esse calor se manifesta em áreas próximas à superfície, as elevadas temperaturas do subsolo são utilizadas para a produção de eletricidade.

Conclusão

A crise energética no Brasil, está diretamente relacionada aos baixos níveis dos reservatórios de água no país.

Com o crescente desmatamento da Amazônia e o aquecimento global, os padrões de chuva foram alterados e a única solução que nos resta, é diversificar as fontes de energia elétrica do país, administrar melhor as reservas de água e investir em tratamento de água, despoluindo rios e reaproveitando a água consumida.

Para a adaptação de qualquer novo modelo energético baseado em modelos sustentáveis, há de se considerar o tempo de adaptação e, principalmente, os gastos.

Porém, é urgente que cada um faça a sua parte e mude esse cenário, pois trata-se de uma crise grave, mas superável, se todos os brasileiros se tornarem parte da solução.

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